Vacinas, passaporte, segurança? Informações para viajar pelo Peru

Vale Sagrado dos Incas, em Cusco

Vai viajar ou pretende viajar pelo Peru em breve? Então fizemos uma listinha com as principais informações que você precisa para não se dar mal nessa trip. Confere aí!

1. É preciso despachar a mala ao viajar de ônibus, como no aeroporto

Vai ser estranho nas primeiras viagens, mas quando você for viajar de ônibus pelo Peru, terá que despachar sua mala antes de embarcar, no guichê da empresa, de maneira semelhante a uma viagem de avião. Mas não se preocupe, até hoje não ficamos sabendo de qualquer roubo ou problema com esse sistema. Bem ao contrário: é bem mais seguro que o nosso, pois somente os funcionários das companhias tem acesso ao bagageiro do ônibus.

O serviço de bordo todo, por sinal, é melhor que os das empresas brasileiras. Algumas empresas oferecem comodidades bem parecidas com as de uma viagem aérea, com comidas quentes e até terramoça!



2. Brasileiro só precisa de RG para entrar no Peru

Brasileiros não precisam de visto, muito menos de passaporte para entrar no Peru. Você pode ingressar no país somente com RG, desde que a foto e o documento estejam legíveis e em bom estado.

Existe uma lenda urbana que o documento precisa ter, no máximo, dez anos, mas não é verdade. Ao menos no Peru, se você estiver parecido com a foto, não terá problemas. Carteira de motorista ou qualquer outro documento não valem. É só RG ou passaporte. Não se esqueça de guardar todo papel que você receber na alfândega, ao entrar no país. Como turista, brasileiros podem viajar por até três meses pelo país.

Essa “lenda urbana” existe porque em alguns países, como a Bolívia e o Chile, as identidades nacionais tem validade de 10 anos. Nestes países, passado este tempo, a imigração ‘pode’ não aceitar, mas não existe nada no acordo do Mercosul a respeito.

Se você tiver qualquer outra dúvida legal, recomendamos que consulte o Portal Consular do Ministério de Relações Exteriores, onde estão reunidas informações oficiais, fornecidas pelo governo, sobre o ingresso no país.

3. Vacina para a febre amarela não é obrigatória

Muita gente acha que é preciso da vacina para entrar no país, mas ela não é exigida. Entretanto, é recomendada pela Anvisa, principalmente se você pretende visitar regiões de selva, como Iquitos.

4. Porquinho da índia é comida

Se você ler “cuy” em algum cardápio de restaurante, saiba que é o nome que eles dão para o porquinho da índia, que lá não é animal de estimação, e sim um prato típico. Não é difícil ver vários presos em uma rede, sendo vendidos vivos nas proximidades dos mercados públicos. Dependendo do estabelecimento, você ainda terá a oportunidade de provar carne de alpacas e llamas.

Brincadeiras a parte, a culinária peruana é uma atração à parte para quem viaja pelo país. Apreciada e respeitada em todo o mundo, há quem viaje para o país com objetivos gastronômicos. E se você é desses que se deixa arrebatar fácil pela barriga, recomendo que leia esse post da Marcela, do blog M Tripper, com dicas de onde comer em Cusco.

5. Pepeka é o nome do presidente

Impossível, nesse momento, não fazer uma piadinha com o nome do presidente do Peru. Eleito em 2015, o nome do empresário Pedro Pablo Kuczynski foi abreviado para a campanha e a sigla, PPK, acabou pegando. PPK agora é ex-presidente do Peru. E não porque seu mandato acabou. Depois de um ano e sete meses governando o país, renunciou antes que o congresso votasse seu impeachment por denúncias de compra de votos.

6. É um país seguro para viajar

É muito raro acontecer um crime violento no Peru. Há muitos furtos, principalmente em lugares e ruas muito movimentadas. Em comparação ao Brasil, é um país seguro. Tenha os mesmos cuidados que você tem ao andar por aqui com seus pertences, que dificilmente acontecerá algo.

Se fizer qualquer pagamento para passeios ou tour, peça um recibo discriminando tudo o que foi pago.

7. Seguro-viagem não é obrigatório, mas é altamente aconselhável

O único país da América do Sul em que o turista é obrigado a ter seguro viagem é o Equador. Entretanto, países como a Bolívia e o Peru não possuem Sistema Público de Saúde extensivo a estrangeiros. Com isso, clínicas com boa infraestrutura, médicos qualificados e exames custam bem caro.

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O seguro-viagem ainda dá direito ao pagamento de indenização no caso de extravio ou roubo de bagagens e documentos. Se você quiser saber mais, leia nosso artigo sobre seguro-viagem.

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8. O quêchua é um dos idiomas oficiais do país

Estima-se que 3.5 milhões de peruanos se comuniquem em quêchua, a língua oficial do império Inca. Em cidades mais isoladas, como Huaraz, não é difícil encontrar algum local que fala apenas algumas palavras básicas em espanhol.

9. A paternidade do pisco é motivo de brigas com o Chile

A rivalidade entre peruanos e chilenos não é motivada apenas pela Guerra do Pacífico, no século XIX (sim, ela ainda é lembrada por eles, principalmente os mais velhos). A maior polêmica entre os dois países é motivada pela paternidade do pisco, um destilado de vinho. Enquanto a bebida peruana tem três variações, de acordo com a uva que predomina, a fabricação chilena mistura diversos tipos da fruta e cria variações a partir do tempo de maturação no barril. Receitas a parte, ambos países disputam o título de inventor do Pisco.

10. Muitas cidades não tem rodoviárias

Mesmo na capital do Peru, Lima, não existe uma rodoviária. Há um terminal rodoviário em Olivos, no norte da cidade. Porém, o maior fluxo de passageiros sai da garagem das empresas. Se você for tomar algum ônibus, informe-se sobre o nome da empresa com a qual vai viajar e o endereço de onde o coletivo vai sair, pois muitas vezes as empresas possuem mais de uma garagem.

Ao mesmo tempo, cidades como Cusco e Arequipa possuem terminais de ônibus. A segunda, até é preciso ter um pouco de atenção. São duas rodoviárias, uma com destinos localizados dentro do departamento (como chamam os estados) e outro para o restante do País. Uma está localizada em frente da outra.

Laguna Churup, em Huaraz

11. Se for fazer um saque em caixa eletrônico, confira a tarifa antes, pois cada banco cobra a sua

O melhor banco que encontrei para fazer saques em caixa eletrônico é o BBVA, que cobra a menor taxa. Em todo caso, sempre confira o valor cobrado antes de sacar: ele é informado na própria tela do terminal, antes de você efetivar a transação. E claro, lembre-se de desbloquear, antes da viagem, o seu cartão para uso no Peru. Importante lembrar que os bancos brasileiros também cobram suas taxas.

12. Mesmo nos restaurantes econômicos, a comida é boa e o cardápio, farto

A fama da boa culinária peruana pode ser comprovada mesmo nos restaurantes mais humildes. O menu do dia, geralmente, não se resume a apenas um prato, mas diversas opções com sopa de entrada, um segundo (o prato principal) e sobremesa. Tome cuidado apenas com os molhos de pimenta, feitos de locoto, que são servidos juntos com a refeição. Costumam ser bem picantes.

A Playa Roja fica em Paracas

Se você vai viajar para o Peru, talvez essas matérias podem ajudá-lo:

Dicas para economizar no Peru;
– Como chegar, a melhor época e quanto custa conhecer Machu Picchu
– Saiba tudo sobre Huacachina, um oasis no meio do deserto peruano

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