Parque Torres del Paine: o guia de trekking dos circuitos W e O

Localizado no sul do Chile, na cidade de Puerto Natales, o parque de Torres del Paine é considerado um dos mais bonitos do mundo. Os dois circuitos mais famosos são o W e o O, este último também chamado de Macizo Paine.

O circuito W é percorrido entre quatro e seis dias e passa pelas três atrações mais populares do parque: o Glaciar Grey, o Vale Britânico e o Mirador Torres. Tem esse nome por seu percurso ser similar a letra W do alfabeto. Já o circuito O é circular e dá a volta pelo Macizo de Paine Grande. São necessários, no mínimo, oito dias para completá-lo. Ele incluiu o circuito W mais locais como a laguna e refúgio Dickson, o glaciar Los Perros e o passo John Garner.

Nesse artigo, você vai encontrar todas as informações que precisa para planejar e percorrer os circuitos do parque chileno de forma autônoma!




Mapa de Torres del Paine

Em azul: circuito W
Em vermelho: circuito O, que incluiu o circuito W, em azul
Em verde: trecho entre a portaria Laguna Amarga e o camping Las Torres, que pode ser feito de van
Em amarelo: onde você pode começar os circuitos
Em preto: trecho que pode ser feito de catamarã

Confere aí a vista do Glaciar Grey, logo após o passo John Gardner

 Quando ir

O parque Torres del Paine tem duas temporadas. Na alta, de outubro a abril, ambos os circuitos podem ser percorridos sem a necessidade de guia. Apenas é necessário preencher uma ficha ao entrar no parque e fazer a reserva antecipada de todos os campings. Claro, você precisa de alguns equipamentos básicos, como um saco de dormir com conforto de, pelo menos, e roupas para o frio impermeáveis. Porém, pode caminhar pelo parque e acampar forma autônoma.

Na baixa temporada, de maio a setembro, é obrigatória a contratação de um guia credenciado pelo parque. Também é preciso formar um grupo de mínimo três pessoas e ter equipamentos como um rádio por satélite. E prepare-se para muita neve e frio, até mesmo ser impedido de entrar na trilha em razão das condições climáticas. Consulte o que é requisitado.

Reservas

São duas empresas que administram os campings – Fantastic Sur e Vertice – além de dois campings gratuitos da Conaf, órgão do governo chileno que cuida dos parques e reservas do País. Reservar é bem complicado atualmente, porém a tendência é que o sistema seja aperfeiçoado. Só podem ser feitas reservas para o período da alta temporada, pois a maioria dos refúgios fica fechado na baixa temporada.

É necessário fazer um planejamento antecipado de onde vai passar cada noite, definir datas, identificar quem administra cada camping e acessar os sites de cada uma das empresas para realizar a reserva (da Conaf é feita no site oficial do parque Torres del Paine). No site do parque, é possível planificar seu circuito, o que auxilia muito na hora de fazer as reservas.

.: Saiba mais sobre campings em Torres del Paine

A procura nos meses de janeiro e fevereiro é alta, por isso, se vai nesse período, reserve com o máximo de antecedência. As reservas costumam abrir em outubro. É preciso ter em mente que o roteiro dos circuitos não é fechado e você pode adaptá-lo de acordo com seu estado físico e tempo disponível. Minha ideia era fazer o circuito O sem pressa, com caminhadas de seis horas em média, para aproveitar bem as paisagens. Com isso, levei dez dias para percorrer todo circuito. Mas você pode fazer em oito.

Quando fiz o circuito, em abril de 2016/2017, eram três campings gratuitos da Conaf. Um deles, o camping Torres, foi fechado na temporada 2017/2018. Ele ficava localizado a menos de 40 minutos do mirador das Torres e muita gente despertava de madrugada, ainda noite, para ver os primeiros raios de sol baterem nos montes.

Com isso, o camping mais próximo do mirador é o Torres Central, que fica a mais de três horas do mirador. O Chileno fica a 1 hora e meia, porém não oferece área para você colocar sua barraca (precisa alugar a deles) e não pode utilizar fogareiro em nenhum local.

Em abril de 2017, apenas pediram a reserva nos campings gratuitos no momento de avançar para camping Los Perros. Falei com muita gente que fez o circuito W sem reserva alguma. Mas eu não recomendo arriscar.

Onde começar

Se sua ideia é fazer o circuito W, pode começar tanto do camping Paine Grande (acesso pela portaria Central, segunda parada do ônibus que sai da rodoviária de Puerto Natales) quanto do camping Central (portaria Laguna Amarga). Isso porque não há restrições quanto a direção: você pode caminhar tanto em sentido horário quanto anti-horário nessa parte do parque.

O circuito O só pode ser feito em sentido horário, pois a passagem entre o camping Passo e o camping Seron é proibida no sentido inverso. Onde começar, depende somente de você. A maioria das pessoas que fazem o circuito O evitam iniciar (e consequentemente, terminar) o trekking por Paine Grande, por ser obrigatório, na alta temporada, tomar o catamarã, cujo custo é alto (12.000 CHL ou R$ 60 por trecho).

É proibido fazer fogo dentro do parque e o uso de fogareiros é restrito a uma área específica nos campings, e somente pode ser utilizado aqueles que usam gás. Fumar também só é permitido nesses locais, com penas de multa e expulsão imediatas do parque.

Onde comprar e o que levar de comida

Como eu estava por economizar, acabei comprando toda comida suficiente para os 10 dias de caminhada no mercado e a pus na mochila. Os primeiro três foram duríssimos, mas conforme ia consumindo os mantimentos, ia ficando mais leve. Toda a água do parque é potável e isso não vai ser um problema. Alguns produtos, como café, chocolate, biscoitos, atum, comprei por um preço muito melhor no Free Shop de Punta Arenas. O restante, no Hipermarc em Puerto Natales.

Porém, você não precisa fazer isso e carregar todo esse peso. Os campings pagos possuem um armazém com mantimentos básicos, como barras de cereal, biscoitos, enlatados e doces (que custam três vezes mais que no mercado, na cidade).

Levei 1kg de arroz, 1,5 kg de massa, quatro pacotes de molho para massa em pó, 1kg de bolachas doces, 500g de bolachas salgadas, 500g de chocolate, seis barras de cereal, 250g de leite em pó, 500g de cereal para o café da manhã, 500g de pão, 100g de salame, 400g de queijo, três latas de atum, café, alho e gengibre.

O que levar para vestir e demais itens

Todos os campings pagos do parque alugam barracas, saco de dormir, colchonete ou possuem refúgios com cama  Já os grátis, administrados pela Conaf, não possuem estrutura alguma. Se a ideia é economizar, é indispensável ter barraca, saco de dormir com conforto de pelo menos 0º (de outubro a abril) e colchonete com isolante térmico, pois o aluguel pra mais de um dia não sai em conta.

Também é indispensável: botas para trekking; casaco impermeável, de preferência corta vento; dois casacos, de preferência de fleece, para usar embaixo do corta vento; uma calça impermeável; uma calça para inverno; gorro; luvas; protetor solar; fogareiro que utilize gás (os outros não são permitidos); panela; talheres; esqueiro ou fósforos, cantil; bastões de trekking (opcional); kit de primeiros socorros; embalagens para embalar a comida hermeticamente (para evitar que os ratos comam sua comida. Também é indicado amarrar os restos em uma árvore ou qualquer lugar que o mantenha suspenso; nunca dentro da barraca).

Quanto custa

O gasto total dos dez dias e nove noites foi de R$ 450, ou R$ 45 por dia. O valor inclui entrada para o parque, camping (havia um terceiro camping grátis, que não existe mais), passagem de ida e volta de ônibus e gastos com comida (no mercado de Puerto Natales e zona franca de Punta Arenas).

.: Vale a pena fazer seguro-viagem?

O trekking pelo circuito O e W

Início pela Laguna Amarga

Os primeiros ônibus regulares chegam na portaria Laguna Amarga pelas 9h30. Até efetuar todo o registro, ganhar mapa, ver o vídeo de segurança do parque, já serão 10h30. Se você quiser ganhar tempo, pode tomar uma van, que custa CHL 3.000 (R$ 15) até o acampamento Torre Central. São 5km, ou quase uma hora e meia, que você vai poupar de caminhada.

Se o seu destino for o circuito O, precisa tomar, obrigatoriamente, a direção do camping Serón.

Para quem pretende fazer o circuito W: deixe as coisas no camping Torres Central e faça um ataque ao mirador Torres. Não vai ser um dia fácil: serão perto de oito horas de caminhada. Acampe no Torres Central e siga para o camping Los Cuernos, Francês ou Italiano (grátis) no segundo dia. Seria como fazer os últimos dias desse guia, mas ao contrário, voltando do último ao dia 6.

Início por Paine Grande (Catamarã)

Indo de ônibus, você certamente chegará a tempo de tomar o catamarã que sai as 11h de Pudeto. A navegação dura meia hora e às 11h30 e estará em Paine Grande.

O pessoal do Circuito O terá, obrigatoriamente, que seguir para o camping Italino e, se possível, subir nesse primeiro dia para o Mirador Britânico, sem mochila ( para o dia 6 desse relato).

Quem quer fazer o circuito W, deve tomar o caminho do camping Grey. Eu aconselho passar a noite por lá mesmo, mas é possível deixar a mochila no camping Paine Grande e fazer um bate e volta por essa perna do trajeto (cerca de 7 horas de caminhada).

Se você vai para a patagônia, pode gostar dos nossos relatos sobre as trilhas de El Chalten, a Laguna Esmeralda, em Ushuaia e nosso trekking de seis dias pelo Parque Lanin, entre Junin e San Martin de los Andes.

E se gosta de trekking, tem um que está na nossa lista há muito tempo e ainda não conseguimos fazer. Fica um pouco longe do sul Chile, lá no norte do Brasil. Fica a dica para ler o Guia Completo para o Monte Roraima, do blog Mochilão a Dois.

alugar uma barraca, o que deixa a trip um tanto mais custosa.

Dia 1 – Da portaria Laguna Amarga ao camping Serón (18 km)

Antigamente, havia uma trilha saindo da Laguna Amarga que ia direto para o camping Serón e encurtava o trajeto. Esse caminho está fechado, obrigando a ir quase até o camping Torres Central para tomar o caminho ao Serón. Se você decidir fizer o trecho desde a portaria até o Torres a pé, saiba que há uma trilha no pampa, afastada dos carros e menos extensa.

Entre os campings Torre Central e Serón, a primeira parte do percurso é em aclive, avançando dentro de um bosque onde a trilha se divide em várias. Esse foi um dos únicos trechos de todo o circuito com sinalização confusa, mas basta seguir sempre as trilhas em direção ao norte que não há como se perder. O caminho já vai estar um tanto tedioso quando se abrir no belo vale do rio Paine. Basta ir seguindo o caminho que costeia o rio e, e em cerca de uma hora, chega-se no camping Serón.

O camping possui uma boa estrutura, com ducha com água quente (somente dois banheiros) e mesas em um abrigo aberto para cozinhar.

Dia 2 – Do camping Serón ao camping Dickson (18 km)

Esse é um dos dias mais incríveis de todo circuito. Logo ao sair para caminhar, ainda ao lado do rio Paine, a trilha vai começar a levá-lo para cima, garantindo belas vistas do vale se o tempo estiver aberto. O aclive mais acentuado fica no local onde você começará a se afastar do Lago Paine e rio Paine, ainda na primeira hora de caminhada.

Há um posto de guarda-parques no caminho, onde vão checar se você tem reserva no camping Dickson. Nessa parte, dependendo de quem for o guarda-parque, a passagem não vai ser permitida sem a reserva.

A trilha segue por um pampa, em meio a nevados. Ao longe, pode-se ver o Glaciar Olvidado. Quase chegando ao camping, a trilha tem outro forte aclive, que permite uma bela vista do rio Paine, o lago Dickson, o camping, as montanhas e o glacial.

Camping com boa estrutura, água quente para tomar banho (oito banheiros) e mesas ao ar livre para cozinhar. Há alguns espaços para barracas pequenas na beira do lago, na cara de um glacial. Mas não fique ali se estiver ventando muito.

Dia 3 – Do camping Dickson ao camping Los Perros (11,8 km)

A primeira parte do dia será dentro de um bosque com algumas subidas mais puxadas. Não tive muita sorte e os dois miradores, quando passei, não mostravam muito, escondidos pela neblina. O caminho é, na maior parte, em aclive, mas nada muito duro após o início.

Faltando uns 20 minutos para chegar no camping, há um mirador para o Glaciar Los Peros. Vale a pena dar uma paradinha no mirador. A trilha vai seguir em declive até o camping, que tem uma estrutura mínima, com um pequeno armazém. Não há água quente nos chuveiros e só se pode cozinhar em um abrigo fechado.

Dia 4 – Do camping Los Peros ao Camping Paso (8 km)

Pela distância pode parecer um dia tranquilo, mas não se engane: serão 800 metros de aclive e 600 de declive. E muito, muito frio durante a noite acampando ao lado do Glaciar Grey e cruzando o passo. O dia começa em um úmido bosque de lengas patagônicas, certamente transformado em um atoleiro de barro. Depois vai abrir em um deserto de pedras, onde a trilha o levará pra cima. Levante a cabeça e preste atenção nos totens para não se perder.

Depois da surpresa do passo (se você for, vai entender) a trilha começa a descer, por uma escadaria de troncos, sempre com o glaciar Grey ao seu lado direito. Há algumas cordas para ajudar nas partes mais íngremes. Se o solo estiver úmido, redobre a atenção.

O camping Paso é simples, sem armazém ou chuveiro. Há apenas um banheiro e a patente é um buraco no chão.

Dia 5 – Do camping Paso ao camping Grey (7 km)

Outro dia com muito declive em que se deve ter cuidado em dias de chuva ou se o solo estiver úmido. Será necessário subir por duas escadarias de metal e cruzar duas pontes colgantes. A maior parte do caminho é por uma encosta, acompanhando o glacial Grey a sua direita. No camping, é possível contratar um trekking no glacial e navegar pelo lago até perto dele.

Junto com o Torres Central, é o camping mais frequentado do parque, ficando apinhado de barracas na alta temporada. São apenas duas duchas por sexo e funcionam apenas três horas por dia, de forma que uma fila pro banho é inevitável. Chegue cedo. Há armazém.

Dia 6 – Do camping Grey ao camping Italiano (18,5 km) – Aqui começa o circuito W

Quem veio de catarã, seguiu, primeiro, até o Camping Grey e, certamente no dia seguinte, iniciar esse percurso aqui relatado. Quem está no circuito O, vai sentir a mochila bem mais leve nesse dia. Não há muito aclive e declive (há uma boa subidinha após o camping Paine Grande, nada que importe muito para quem está quase uma semana caminhando). Se preferir, é possível passar a noite no camping Paine Grande, que fica no meio do caminho.

Vale lembrar que agora você entrou no circuito W e verá muito mais gente nas trilhas. O percurso foi feito em pouco menos de sete horas e, sem dúvida, foi o dia mais bonito, com paisagens distintas. O camping Italiano é administrado pela Conaf, então não possui armazém nem chuveiros.

Dia 7 – Do camping Italiano ao camping Frances (12,8 km com ida e volta ao Mirador Britânico)

A ideia nesse dia é levantar acampamento e deixar as mochilas no Italiano, para subir o vale Britânico sem peso nas costas. Isso já é uma tradição e são dezenas de mochilas que ficam encostadas perto da casa do guarda-parques. Pode-se economizar umas horas no próximo dia e ficar no camping Los Cuernos em vez do Fracês. Basta caminhar uns 40 minutos a mais.

No mais, o camping Francês tem a melhor estrutura entre os campings que fiquei, com armazém e muitos banheiros com água quente. Foi um dos últimos campings a ser construído, por isso está mais preparado para receber os visitantes.As barracas são armadas em estruturas de madeira e não presas ao chão. Se a sua utilizar estacas, não esqueça de cordas para amarrá-la.

Aqui, de forma alguma deixe comida dentro da barraca. Pendure-a em algum lugar. Um amigo que fazia o trekking comigo cometeu esse erro e os ratos roeram a parte interna da barraca para tentar entrar.

Dia 8 – Do camping Frances ao camping Torre Central (14,6 km, passando pelo camping Los Cuernos)

Caminhada leve, feita em menos de cinco horas. Outra alternativa é subir direto para o camping Las Torres, que fica na base do mirador, pois há um atalho que corta o caminho alguns quilômetros, não sendo necessário ir até o camping Torre Central.

O camping Torre Central é o maior do parque e o mais procurado pelos visitantes. Possui oito chuveiros com água quente, sem restrição de horário, armazém e pode-se cozinhar em mesas ao ar livre.

Dia 9 – Ida e volta ao mirador Torres (19 km)

A maioria dos visitantes que vem ao parque fazem esse caminho, então espere muita gente na trilha. O aclive e declive são bem acentuados, então não suba com suas coisas. Até a temporada 2016/2017, havia um camping a menos de uma hora do mirador, de forma que já era tradição subir até lá ainda noite e ver os primeiros raios de sol baterem e pintarem de vermelho as torres.

Na temporada 2017/2018, este camping foi fechado. O mais próximo é o camping Chileno, porém não é possível acampar com seu equipamento, apenas em barracas já montadas por eles em plataformas, que são bem caras.

Quando a subida, tenha cuidado apenas em alguns pontos com mais vento e não se preocupe com a água, há bastante em todo o caminho.

Dia 10 – Do camping Las Torres a portaria Laguna Amarga (5km)

Uma hora de caminhada até a portaria Laguna Amarga. Se você estiver muito cansado, perto do horário de saída dos ônibus (14h), é possível tomar uma van (CHL 3.000 ou R$ 15) do camping até a portaria.

Notas adicionais

Um dos nossos leitores, o Thassio Gonçalves Ferreira, esteve em fevereiro de 2020 em Torres del Paine e deixou algumas informações importantes e atualizadas sobre os campings. Seguem elas aí:

Chuveiros: no Serón, há somente um chuveiro por sexo. Foi o único acampamento em que peguei fila pra tomar banho. No Dickinson, há 2 chuveiros por sexo. No Grey e no Francês, havia 4 chuveiros por sexo, funcionando das 13h às 21h (no Francês esperei 5 minutos pra tomar banho; no Grey, mesmo cheio, zero fila). No Paine e no Central há vários chuveiros, das 12h às 22h, então zero fila. (Ah! E o banheiro do acampamento Paso agora tem uma privada, com descarga e tudo!)

Mercados dos acampamentos: achei os do Grey e Paine os melhores, com mais opções (incluindo ovos frescos e pão). Dickinson e Perros também são bons. O do acampamento Central, dado o movimento, achei muito ruim (não tinha nem uma latinha de atum!). Os da Fanfastic Sur são mais caros e piores.

Outros comentários: os acampamentos da Vértice tem tomadas gratuitas (no Séron custava CHL 2 mil para carregar o celular). Eu comprei a pensão completa no Grey e Paine pra trilhar mais leve e não me preocupar em cozinhar todos os dias, e um detalhe interessante é que no Paine, como é muito movimentado (foi o acampamento mais cheio que eu vi), o café da manhã e a janta são self-service, o que te permite comer BASTANTE (no dia que fiz Paine-Francês, subindo até o mirador britânico, eu nem almocei). O acampamento Francês tem a pior área para cozinhar dos acampamento pagos, mas dá pra cozinhar ao lado do refeitório (mais longe das barracas, porém mais agradável). Do Francês até Los Cuernos, apesar da distância ser curta, achei a trilha bem chatinha, e fiz em 1h10. Acho que só com muita manha se faz em 40 min. (o mapa oficial do parque indica ser um trecho de 2h). Por fim, sobre comida na barraca, algumas pessoas tiveram problemas com isso no Serón, e também li avisos sobre isso no Central, então por via das dúvidas é melhor pendurar a comida em sacos herméticos em todos os campings!

Saiba mais sobre o parque Torres del Paine

.: 9 atrações para ver no parque Torres del Paine
.: Quando ir, como, preços e outras dicas sobre o parque Torres del Paine

100 thoughts on “Parque Torres del Paine: o guia de trekking dos circuitos W e O

  • dezembro 6, 2022 em 10:49 am
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    amigos,
    obrigada pelo relato!
    farei o w sozinha agora em JAneiro e não tenho a data do Grey (queria dobrar a estadia la e nao consegui) e pensei em fazer Grey-Paso e no dia seguinte Paso-Paine Grande, acham viável?
    outra coisa, não acho por nada a reserva da conaf do Paso, poderiam me ajudar, pls? Estou lá no planifique mas nada…
    super obrigada

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    • dezembro 28, 2022 em 3:23 pm
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      Oi Karen! Os campings da CONAF estão todos inativos nessa temporada, por isso que não encontra informações sobre os campings deles.

      Sobre o Grey – Paso / Paso – Paine Grande, não compreendi muito bem, pois o Paso é feito no O; ele fica antes do camping Grey e é a parte mais difícil do circuito. O Paine Grande é o camping que vem depois do Grey e é bem tranquilo, umas 3 horas de caminhada até lá.

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  • setembro 8, 2022 em 5:14 pm
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    Relato top demais.. Estou com planos de ir esse ano mas a maioria dos refugios/camping estao lotados.. Pra epoca que quero os campings Frances e Cuernos estao sem vagas. E os campings gratis da Conaf parece que nao vai abrir nessa temporada.
    Acha que da pra ir do Paine Grande para o Mirador Britanico e baixar pro Refugio Las Torres no mesmo dia? Valeu

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    • setembro 10, 2022 em 11:51 am
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      É possível, desde que você esteja bem fisicamente e, principalmente, que você durma em Paine Grande. Se for chegar no parque, não sei, de Catamarã, por exemplo, vai perder parte do dia no deslocamento.

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  • junho 5, 2022 em 7:23 pm
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    Boa noite. O seu relato é um dos melhores que li nas minhas pesquisas. Vou agora em novembro/2022, passagens já compradas. Pretendo alugar os equipamentos em Puerto Natales, assim como comprar as comidas para levar. Levo algo do Brasil para comer? Os bastões são importantes, todos falam que são?

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    • junho 6, 2022 em 6:15 pm
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      Olha, a questão de levar algo do Brasil é só no caso de você quiser muito algo específico, que não vai encontrar no Chile, como farofa, por exemplo, ehehe…de resto, você encontra tudo lá. Inclusive, nos mercados da Zona Franca de Punta Arenas tem muitos produtos brasileiros.

      Os bastões não são essenciais, mas vão ajudar muito a balancear o peso que carrega na mochila, além de auxiliar nas descidas e subidas. Pode ter certeza que, no fim do dia, seu corpo vai agradecer que você use bastões.

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  • abril 22, 2022 em 1:47 am
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    Parabém pelo relato meu nobre… e pela paciência com algumas pessoas que não se dão ao trabalho de pesquisar nem ao menos o básico… em outubro/novembro de 2022 estarei conhecendo o parque.. abraço

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  • agosto 9, 2021 em 2:48 pm
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    Olá, tudo bem? Excelente relato, estou buscando informações para fazer essa viagem no próximo ano, porém tenho interesse em fazer os dois circuitos de uma vez só, você acha possível? se sim, quantos dias você acha que levaria?

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    • agosto 10, 2021 em 2:57 pm
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      Oi Eduardo! O Circuito W é apenas uma parte do circuito O. Se você fizer o O, faz o W também 😉 Para o circuito O, deves reservar pelo menos 8 ou 9 dias. E por estar na patagônia, é sempre bom pensar em um ou dois dias “na manga” caso passar algum evento climático que feche as trilhas 😉

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  • dezembro 17, 2020 em 9:51 am
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    Bom dia Henrique! Nos comentários acima, vc menciona a locomoção por van. Elas são disponibilizadas pelo parque? onde eu poderia me informar melhor sobre valores, horário e trajetos? Obrigada!

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    • dezembro 17, 2020 em 2:37 pm
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      Olá! Até onde sei, a locomoção por vans não é um serviço do parque, inclusive não é citada no site oficial. São operadores de turismo que disponibilizam o serviço e esperam os turistas ali na entrada, saindo assim que os carros enchem. Te confesso que se há, não conheço nenhum site oficial do serviço ou que seja atualizado regularmente com essas informações. Mas são várias vans que ficam ali e se não quer ter erro, elas esperam os turistas que vem de ônibus desde Puerto Natales, a maioria chega pelas 10h no parque. E tem outro serviço à tarde que chega às 16h.

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  • outubro 27, 2020 em 2:48 pm
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    opa, tudo bem amigo, cara já li diversos sites e to ficando louco, tenho visto que vc responde, se puder me dar uma luz eu agradeço…. eu quero fazer o circuito O mas sem carregar barraca e isolante, quero levar apenas meu saco e ir alugando durante o trajeto a barraca já montada, pelo que vi, tem uma parte que teria essa dificuldade e não teria esse serviço de barraca armada para alugar, tendo q caminhar entre entre o camping dickson e gray, o que daria uns 30 kms…. pelo que vi existe o camping los perro e passo nesse trecho, mas fiquei em dúvida se existe esse serviço, enfim, poderia me ajudar? minha ideia são 8 dias de caminhada….

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    • outubro 27, 2020 em 5:40 pm
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      E ai Thiago! Sim, a gente sempre responde, pode demorar mas responde, ehehehe…

      Então, não são todos campings que tem barraca para alugar ou refúgio. Os administrados pela Conaf não tem, mais algum ou outro administrado pelas outras operadoras. Mas assim, pra fazer o circuito O, tu precisas reservar todos os lugares antecipadamente, se não não te deixam chegar no passo do O. Quando fores fazer a reserva, já vais ver o que tem disponível naquele lugar: refúgio, barraca, apartamento…Ah, o Peros, na temporada que fui, tinha barraca para alugar. Mas seria bom conferir isso nesta temporada. Quando tivermos a reabertura das fronteiras do Chile pra estrangeiros!

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      • outubro 27, 2020 em 6:14 pm
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        Bah show de bola…. pois é cara… o parque reabriu, mas poucos campings estão disponíveis nos sites, enviei email a adm e disseram que tem alguns fechados, mas q podem reabrir, mas eles tem que analisar como andará a pandemia até la, meu objetivo é viajar início de março, mas agora com essa pandemia voltando em 2a onda já começo a colocar em xeque, esperança que tenhamos a vacina em dezembro janeiro, ai vai dá pra i de boa eu espero… mas enfim, tendo lugar com a barraca armada em los perros já mata a charada… ficaria na sequência, dickson, los perros, passo e grey…. podendo pular o passo e ir direto ao grey…

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        • outubro 28, 2020 em 2:10 pm
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          O parque abriu mas só pra quem reside no Chile. O que tão dizendo é que, quando abrirem, vão obrigar o pessoal que vem de fora a ficar 14 dias de quarentena ou apresentar um teste PCR, mas isso ainda é muita especulação. Além do parque, há o próprio problema das fronteiras.

          Olha só, nosso conselho é para o pessoal evitar ao máximo viajar para fora do Brasil, não fazer planos mesmo pra março. Você está planejando na esperança, mas aconselho a se basear na realidade. Há um risco bem grande de você não conseguir aproveitar sua viagem. Será que vale a pena ir até o Chile e não poder entrar em TdP? Se tiveres paciência e puderes esperar alguns meses, tenho certeza que conseguirás viajar e ver tudo o que queres (ta bem, o clima na patagônia é bem complicado, as vezes ele não deixa tmabém, ehehe)

          Outra coisa que a gente sempre tem lembrado é que muitos brasileiros estavam viajando ficou presa por semanas em março/abril quando as fronteiras fecharam e a maioria ficou abandonado, em situações bem tristes. Leve isso tudo em consideração.

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  • maio 31, 2020 em 1:15 am
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    Olá tudo bem? Tenho uma dúvida… sou obrigado a acampar nos campings? É permitido acampar fora deles? Posso passar direto por eles ou é uma parada obrigatória?

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    • junho 2, 2020 em 5:47 pm
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      Não é permitido, se lhe pegarem acampando fora das áreas delimitadas para camping, é expulsão do parque e multa. Mas pode passar por eles direto, não é obrigatório parar em todos os campings.

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  • fevereiro 20, 2020 em 6:43 pm
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    Oi Henrique, boa noite! Eu e minha amiga faremos nossa primeira viagem internacional e vamos conhecer a Patagônia! Resevarmos 30 dias para o percurso, vou te passar o que pensei e você me corrige? Me informa como podemos fazer melhor?

    Então, minha ideia é irmos de SP para Buenos Aires. De lá, seguimos para Perito Moreno. Imagino que uns dois dias dê pra conhecer tudo e depois descermos. De Perito Moreno, queremos ir para El Chatén e imagino que aí mais uns dois ou três dias de viagem. De El Chatén queremos ir até El Calafate e ficar uns três a quatro dias na cidade. De El Calafate, vamos até Puerto Natales e de Puerto Natales, vamos para o Parque Torres Del Paine fazer o circuito W. Nas minhas contas, em 20 ou 22 dias conseguiremos fazer tudo isso. Mas estamos tendo problemas com a questão de: quais transportes pegar, como reservar, onde reservar, onde dormir e etc. Temos lidos em vários sites e blogs, mas não conseguimos encontrar ninguém que tenha feito todo esse percurso e então fica complicado de explicar o passo a passo. Você consegue ajudar?

    Nossas férias serão em julho.

    Recomenda reservar com alguma empresa o circuito W? Sabe se é melhor alugar um carro em Buenos Aires e fazer todo o percurso dirigindo? Caso não, melhor de ônibus? Fazemos as reservas antecipadas ou deixamos pra fazer na hora?

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    • fevereiro 22, 2020 em 7:32 pm
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      Oi Karolyne!

      Acho que o tempo que vocês reservaram está legal, mas é importante fazer um cronograma certinho, colocando tudo no papel, com os tempos de deslocamento, principalmente se você vai de ônibus, e lembrar de reservar um turno pelo menos pro processo de chegar na rodoviária, ir até o hostel, fazer check-in…Peguem um mapa, marquem os lugares que querem ir, coloquem num cronograma as cidades, o tempo de deslocamento e as atrações que querem visitar. Eu sempre faço assim. Deixem uns dias e turnos livres também, porque um mês viajando a fio cansa bastante!

      Ah, e como é inverno, você vai encontrar menos ônibus percorrendo as cidades, certamente não vai ter ônibus diários para essa parte mais extrema da Argentina. É bom confirmar isso certinho, pois muda todos os anos. Outro detalhe é que as companhias de ônibus não estão tão “evoluídas” e dificilmente você vai conseguir reservar as passagens pela internet. Também não há como comprar o ingresso para as atrações – parque Torres del Paine, Los Glaciares – de forma antecipada.

      Também acredito que você esteja confundindo a cidade Perito Moreno com o glacial. O Glacial Perito Moreno fica em El Calafate, na cidade Perito Moreno não tem muita coisa pra fazer não, ehehe.

      Quanto a reservar com empresa, todas as trilhas de Torres del Paine são autoguiadas. Mas isso é na alta temporada. Como vocês vão na baixa, é imprescindível ter um guia, eles nem deixam vocês entrarem nas trilhas do parque se não tiverem. Vale ressaltar que se contratarem pelas empresas que gerem os acampamentos do parque, vão pagar mais caro.

      Quanto a opção do carro ou ônibus, diria que nesta época, carro pode ser mais cômodo, pois como falei antes, vocês não irão viajar na alta temporada e muitos trechos podem não ter coletivos diários. Ao mesmo tempo, é preciso ter cuidado, nessa época neva e venta bastante, é preciso ter correntes nas rodas para manter estabilidade. Se forem de carro, planejem bem o trajeto, pois tem vários trechos com mais de 300km sem cidade alguma e ter alguns mantimentos reservas é bem importante.

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  • fevereiro 16, 2020 em 2:33 am
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    Olá Henrique, muito bom e informativo seu post, obrigado. Eu tenho 3 dias para Torres del Paine , vou ficar 2 em El Calafate e 5 em El Chalten, voce acha pouco? Meu interesse é fotografia de paisagem, um colega de trabalho meu disse q eu não ia aguentar o circuito W pq eu sou sedentario, eu to muito confuso, minha base é El Calafate, entao eu teria que ir até Puerto Natales de Onibus e de lá outro né? O que voce acha q eu devo fazer, por que portaria entrar? Acha que devo tentar acampar no Acampamento Torre Central? obrigado.

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    • fevereiro 16, 2020 em 2:10 pm
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      Oi Sergei! O circuito W completo, em três dias, ainda mais pensando em fotografar, que exige um ritmo mais lento, acho pouco mesmo, em geral se reserva 4 dias pra fazer ele. Quanto ao sedentarismo, não são trilhas ‘puxadas’, com um grande declive/aclive. Porém, são sempre cerca de 5 horas de caminhada, com algumas subidas e descidas. Equipamento fotográfico não costuma ser leve, então eu faria uma preparação mínima antes dessa viagem, como caminhadas e exercícios para fortalecer a região abdominal, que sofre bastante quando levamos uma mochila cargueira.

      Eu diria para você reduzir o circuito, deixar o Vale Britânico/Francês de fora. Como você diz que não está com uma forma física daquelas, diria para tomar o catamarã e ir até o Grey no primeiro dia. O ideal seria chegar de manhã cedo, daí poderia caminhar até o Grey e depois voltar para dormir no Paine Grande e reduzir caminhada do segundo dia. No segundo dia, faz o trajeto do Paine Grande até o Torres Central. Poderia até tentar ir até o Mirador Britânico nesse dia, dependendo de como se sentir fisicamente, mas são umas 2 horas a mais de caminhada.

      No último dia, acordar bem, bem cedo, ainda escuro, e ir até o mirador das torres e voltar. No segundo dia, também poderia ir até o Chileno, e já dormir mais próximo do Mirador das Torres.

      Poderia fazer ao contrário, mas lembre-se que o dia mais pesado seria esse das Torres. Assim, deixa o mais duro por último.

      Quanto ao ônibus, sim: de Calafate, você precisa ir até Puerto Natales, e em Puerto Natales tomar um outro ônibus, que sai da rodoviária mesmo, até o parque. Ele sai pela manhã bem cedo e à tarde. Ah, e ônibus de Calafate a Puerto Natales, costuma ser um diário na alta temporada e 3 por semana na baixa, é bom conferir isso. Sei que existem transfers que saem aí de Calafate direto pro parque, mas são mais caros que o onibus.

      Talvez seja interessante você tirar um dia de Chalten para colocar um a mais em TdP, pensando nessa questão de deslocamento, logística…

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  • janeiro 11, 2020 em 1:04 pm
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    Ola Henrique, parabéns pelo Post.

    Estou querendo fazer o circuito O em Abril, acredita que seja possível fazer em 7 dias? Vc fez em Abril, teve muita dificuldade com o clima nessa época ou conseguiu fazer normalmente o percurso?
    Acha que a bota impermeável é um acessório primordial?

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    • janeiro 21, 2020 em 10:50 am
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      Oi Mairon! Vamos lá:

      – É possível fazer em 7 dias sim, mas prepare-se para uma caminhada beeeem puxada em alguns dias. Seu preparo físico está bom?

      – Quando fiz, peguei apenas 1 dia ruim, com muito vento. De resto, o clima estava perfeito. Porém, uma semana antes, passou uma forte tempestade pela patagônia que fez os rios do parque transbordar e derrubou algumas pontes, forçando quem estava no parque a esperar dois dias nos campings até o clima normalizar. Fazer qualquer previsão de clima na patagônia é muito difícil, pois é um ambiente com micro-clima. Imagina que tem campos gigantescos de glaciais, muitas montanhas, que estão toda evaporando e formando nuvens, com uma amplitude térmica que pode passar dos 30º em um único dia (quando fui, teve uma noite que fez -0º, havia água congelada em cima da barraca e orvalho congelado no chão. Já a tarde, estava quase 30º, estávamos andando na trilha só de camiseta e passando muito calor). Neste caso, se pretende ir pra patagonia e principalmente fazer o circuito O, esteja preparado para tudo!

      – Sim, bota impermeável e um casaco corta-vento são ítens primordiais, assim como um saco de dormir com conforto -5º e uma muda de roupa sequinha qe deve ficar dentro de um saco impermeável, no fundo da sua mochila. O maior perigo aí é a hipotermia.

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  • novembro 4, 2019 em 3:13 pm
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    Belo conteúdo! Obrigado por compartilhar!
    Dúvida simples, pretendo fazer quase o mesmo itinerário que você fez, mas deixarei as torres por último. Começarei indo ao Serón, Dickson, Los Perros… Etc.
    Para o dia da subida nas torres, de onde indica sair? E teria a possibilidade de deixar a cargueira nesse local para subir mais rápido e leve…?
    Obrigado.

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    • novembro 4, 2019 em 4:07 pm
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      Acredito que o ideal seria esticar mais algumas horas de caminhada no penultimo dia, fazer o Britânico e baixar até o Camping Central. Aí, deixa pra fazer a subida e descida das Torres no último dia e ir-se embora.

      No Camping Central tem um cartaz bem grande avisando que eles não se responsabilizam pelos pertences de quem fica ali. Mas talvez, falando com jeito com o pessoal da recepção, eles até cuidem das mochilas.

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  • outubro 16, 2019 em 9:10 am
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    oi Henrique, tudo bem?! estou planejando uma viagem pra argentina e pro chile e minha ultima parada é em torres del paine. Eu tava vendo pelo site e parece que lá só tem duas opções de cadastro com documentos: o RUT e o Passaporte. E estou indo viajar só com o RG. Você sabe me dizer se lá eles barram quem vai comprar somente com esse documento? precisa de passaporte?

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    • outubro 17, 2019 em 4:39 pm
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      Oi Daniel, tudo certo?

      Se for só para conhecer o parque, você não precisa se cadastrar. E não tem problema nenhum entrar com RG, é um documento de identificação reconhecido pelo Chile e pela Argentina.

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  • setembro 2, 2019 em 12:37 pm
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    Olá, no trecho “O circuito O só pode ser feito em sentido horário, pois a passagem entre o camping Passo e o camping Seron é proibida no sentido inverso. ” Este inverso seria o (anti-horário), mas se você entra por Laguna Amarga você obrigatoriamente vai para o Camping Seron, não é o sentido anti-horário??, não entendi muito bem, se não teria que ir para o camping Frances por exemplo, para fazer o sentido horário.

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    • setembro 5, 2019 em 5:19 pm
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      Você está correta, é um erro do texto. O circuito O só pode ser feito em sentido anti-horário.

      Vamos corrigir!

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  • agosto 26, 2019 em 3:03 pm
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    Oi, Henrique. Primeiro quero parabenizar e agradecer pelos seus posts de TdP, dos melhores que tenho pesquisado! Estou planejando fazer o O em dezembro, e se puder me ajudar com alguns pontos, agradeço imensamente!
    O trecho mais complicado é de Los Perros ao Refúgio Grey. Você acha muito puxado ir direto, sem dormir no Camp. Paso? Queria evitar porque parece ser o mais precário. Lembra se no Paso dá pra alugar equipamentos (barraca, saco de dormir e isolante)? Por ser gratuito, imagino que não, mas gostaria de confirmar (não consegui checar no site do parque; e a página de reservas ainda não está aberta para essa temporada). Minha ideia é carregar o mínimo de peso possível, então prefiro reservar cama/alugar equipamento nos campings. Ainda sobre peso, qual foi o da sua mochila? Acha que vale a pena não levar fogareiro e viver do que não precise cozinhar (atum, miojo cru, rsrs, etc.)? Outra dúvida é se dá pra tirar um dia no Refugio Grey para fazer caiaque ou caminhada no glaciar, retomando o trekking no dia seguinte (não consegui descobrir se dá pra fazer esses passeios a partir do Refúgio ou se saem de outro ponto do Parque). Abraços!

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    • agosto 27, 2019 em 3:38 pm
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      Valeu, que massa estar ajudando!

      Então, vamos lá:

      – Pode pular o camping passo sim, muita gente faz isso. Se vai ser difícil? Bem, depende da tua preparação física. Vai ser o dia mais duro do trajeto, mas acredito que se tu tivesse buscando conforto e facilidade, não estaria fazendo este circuito, ehehe…Importante: se for fazer isso, acorde bem cedo, saia caminhando com o nascer do sol, principalmente se você não vai fazer o circuito no verão, quando os dias são bem mais longos.

      – No Paso não dá pra alugar barraca nem tem loja pra comprar mantimento. Ali, é só um espaço pra colocar a barraca e um buraco no chão pra fazer as necessidades, ehehhe…

      – Minha mochila estava super pesada, pois levei comida para todos os dez dias, a ideia era não comprar nada no parque, e carreguei todos meus equiapmentos, ehehe…Pesava pelo menos 25kg. Não indico fazer isso.

      – Olha, pra mim o fogareiro é indispensável, gosto de acordar e tomar um café bem quente, principalmente em um lugar tão frio, ehhee..ou até tomar um chá quente antes de dormir pra dar uma esquentada no corpo. Precisa pensar nas necessidades calóricas do teu corpo pra aguentar os 10 dias de caminhada e nisso também acho importante ter uma refeição quente, consumir bastante carboidrato em uma trip dessas é essencial, mas bem, aí tem o miojo cru…

      – Os únicos campings que só podes ficar um dia são os da Conaf, os campings gratuitos. Em todos os outros campings e refúgios, os que são pagos e administrados pela Vértice e Fantastic Sur, você pode ficar quantos dias quiser. Importante fazer a reserva.

      – Não tenho certeza, mas acredito que os passeios de caíque saíam do Grey sim, há uma pequeno embarcadouro perto do camping. Se não, saem do Paine Grande, que fica há umas duas a três horas de caminhada dali.

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      • setembro 9, 2019 em 1:00 pm
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        Oi, maravilhoso seu relato, estava procurando algo assim e achei aqui. Agradeço muito.
        Fiquei com dúvida ref a nona noite, vc voltou ao Torre Central e foi dormir no Las Torres?
        Obrigada!

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        • setembro 9, 2019 em 10:18 pm
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          Essa foi a primeira noite! Queria abrir com chave de ouro 😉

          Aí deixei o Britânico pra fechar. Dormi no Francês e acordei bem cedo de madrugada para voltar para Puerto Natales mesmo, ehehe..

          P.S.: Não foi uma boa ideia subir nas Torres logo no primeiro dia, pois carregava muita comida. Lá pro final, já estaria mais leve!

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      • janeiro 9, 2020 em 5:31 pm
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        Fala, Henrique! Blz? Se puder, gostaria de uma ajuda tb em relação a roupas, pra não levar demais porém sem passar aperto. vc lembra qts peças de roupa levou? (especialmente meias: separei 8 pares, sendo 3 de trekking e 5 normais; e calças: separei 1 de trekking q vira bermuda, 1 de trekking normal e 1 térmica tipo underwear/legging). valeu!

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        • janeiro 21, 2020 em 10:56 am
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          Oi Thassio, eu sou bem econômico nessa questão de roupa, principalmente por causa do peso. Tinha basicamente uma muda de roupa pra caminhada e uma muda de roupa para dormir.

          – A roupa de caminhada era uma calça, uma camiseta de manga curta, um fleece e um corta vento.

          – A roupa de dormir era uma camiseta de manga longa, uma calça fleece e meias 3/4 para frio. Essa muda ficava dentro de um saco impermeável, junto com uma toalha de rosto, bem no fundo da mochila.

          Eu ainda tinha um outro blusão de lã extra para usar por baixo do corta vento e duas camisas extras, além de alguns pares de meia de trekking, toca e luvas.

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  • junho 24, 2019 em 11:32 pm
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    Olá Henrique, muito informativo seu relato, com certeza vou usar para planejar minha viagem!
    Quanto às reservas dos campings, você teve problemas em entrar em contato e demorarem pra responder ou algo do tipo?
    Sabe se existe algum tipo de flexibilidade, no sentido de eu por algum motivo ter de ficar um dia a mais em um dos campings e isso atrasar em 1 dia todas as reservas?
    Nunca tive de me planejar dessa forma acampando, e tenho medo da falta de margem para alterações de roteiro. Viajo este ano em dezembro para fazer o Circuito O. Mais uma vez parabéns pelo relato e obrigado pelas informações!

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    • junho 25, 2019 em 4:02 pm
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      E aí Bruno!

      O pessoal realmente demora pra responder e-mail, ainda mais nessa época que é baixa temporada e a maioria dos refúgios estão fechados.

      Quanto a precisar ficar mais de um dia, o trajeto é planejado para que se vá caminhando e dormindo em cada camping, como se fossem etapas. As distâncias não são longas e seguindo as paradas conforme o guia que está no artigo, não terás problemas.

      No mais, nos campings privados não terás problema em ficar um dia a mais ou até reservar em outro dia. Mas você vai perder a reserva que fez e terá que pagar novamente. À exceção fica por algum problema meteorológico.

      Quanto aos campings organizados pelo parque, os gratuitos, não há como ficar um dia a mais ou dormir neles em um dia que não for o reservado.

      Resposta
  • junho 19, 2019 em 10:37 pm
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    Olá. Estou planejando para o próximo verão fazer todo parque (circuito O ou W). Minha viagem será de carro e levarei as bicicletas também. Por onde parar durante todo trajeto, vou encostar o carro e andar o máximo de bicicleta. É possível (viável), fazer as trilhas O ou W de bicicleta? Grato.

    Resposta
    • junho 24, 2019 em 4:37 pm
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      Circuito W e O apenas é possível fazer caminhando!

      De bike, há um pedal que o pessoal faz que é dando a volta no parque, mas por uma estrada que o circunda.

      Resposta
      • julho 19, 2019 em 11:13 pm
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        Obrigado pela dica. Abs.

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  • fevereiro 7, 2019 em 8:57 pm
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    Oi, Henrique!

    Obrigado pelo post! Estou indo para a El Calafate no dia 7 de agosto, e devo voltar no dia 16. Sei que peguei numa época desaconselhável para o Turismo, mas fiquei curioso em relação ao valor do guia credenciado. Estaríamos falando de quanto, mais ou menos? E acha que para um passeio rápido os parques não valem a pena? Digo, ficar um dia e subir só um mirante, ou algo do tipo é ruim? Seria mais proveitoso ficar 5 dos meus 8 dias em apenas um parque para um bom aproveito do mesmo ou passear rapidinho em 3 parques diferentes, por exemplo?

    Obrigado!!!

    Resposta
    • fevereiro 11, 2019 em 9:05 am
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      E ai Dudu. Pior que não sei quanto os guias cobram no inverno, pois é outra logística é bem diferente do verão – por exemplo, no inverno, os refúgios estão todos fechados e é preciso, obrigatoriamente, levar toda a comida, coisa que não seria necessário na alta temporada.

      O que você poderia fazer é ir até o Mirador das Torres. Esse trilha é bem puxada para se fazer em um dia, mas muita gente faz como ida e volta.

      Lembre-se que o inverno patagônico não muito propício para fazer atividades ao ar livre. Pode fazer tempo bom e eu errar no meu prognóstico, mas o indicado é que não se dedique tanto tempo para fazer caminhada em parques nessa época do ano.

      Se fosse no verão, dirias para passar todos os teus dias em Torres del Paine. Mas como não é, talvez o melhor seja dividir teu tempo em outros parques.

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  • janeiro 12, 2019 em 3:11 pm
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    Oiii muito bom os teus relatos .. sou do Rio grande do Sul e adoraria fazer o circuito O .. estou sozinha e gostaria de contratar uma empresa para organizar a minha ida e meu Trekking .. tenho experiência mas sempre faço contratando antecipadamente .. fico mais tranquila já que não tenho companhia .. tens ideia de como posso programar o meu Trekking no circuito O

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    • janeiro 16, 2019 em 12:53 pm
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      Como fiz sozinho, não tenho como te ajudar com indicação de empresas, mas em Puerto Natales consegue um guia, com toda certeza.

      No mais, são vários grupos que fazem o circuito O e tu não estarás realmente sozinha! Não é aqueles trekkings que a gente faz e não vê ninguém o dia todo. Na parte do W, o tráfego de turistas é até bem intenso, indo e voltando.

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  • janeiro 2, 2019 em 8:01 am
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    Olá,
    Recomendo vivamente o seu blog/site.
    Gostei muito do seu Post.
    Obrigado
    Pedro Miguel

    Resposta
  • novembro 23, 2018 em 5:19 pm
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    Olá. Estou planejando minha ida para a Patagonia, com duração de 20 dias. E queria distribuir esses dias da melhor maneira possivel. Penso em fazer o Circuito O, então teria que reservar 10 desses dias para Torres del Paine, pois quero ter as melhores vistas e fotos ( vale a pena fazer o circuito O, ou o W já dá conta do serviço? rsrs)

    Estão na lista os seguintes locais (os 2 primeiros dias ficarei em Buenos Aires, turistando, então sobra 10 pra Torres del Paine, e 8 para El Calafate e Ushuaia, ou mais algum outro local recomendado).

    Então, qual seria a ordem recomendada? Para onde iria quando fosse sair de Buenos Aires?

    Resposta
    • novembro 25, 2018 em 1:34 pm
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      E ai Andreson, tudo bem?

      A primeira coisa que precisaria saber é se tu vai de ônibus ou avião. Essa região fica há uns dois dias, por terra, de Buenos Aires. Se vais fazer o trajeto de ônibus, precisa reservar uns 4 dias para ir e voltar!

      Se for de avião, existem 3 aeroportos – um no Chile (em Punta Arenas) e dois na Argentina (em El Calafate e Ushuaia). Como vais sair de Buenos Aires, se houver a possibilidade, o melhor é tomar um vôo nacional para uma dessas duas cidades. E aí, por onde vais terminar e começar, não tem importância.

      O que precisa observar é que para fazer o circuito O precisa reservar os campings antes. É possível que você tenha que fazer algum ajuste no seu roteiro se as vagas já estiverem reservadas em algum camping, por exemplo…

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  • novembro 13, 2018 em 1:39 pm
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    Outra coisa, não estou conseguindo fazer as reservas para os campings da Conta, quando seleciono para fazer reserva me leva a página de comprar ingresso. Eu tenho que comprar os ingressos para depois fazer a reserva? Obrigada.

    Resposta
    • novembro 13, 2018 em 2:44 pm
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      – Nos campings gratuitos, só se pode ficar um dia, é regra da Conaf. Nos pagos, quantos dias quiser, desde que haja vagas!

      – O costume é deixar a mochila no hostel. Não lembro de algum lugar específico para deixar a mochila na entrada do parque, como armários ou um guarda volumes. Ali, na portaria, é super movimentado, mas acho que o pessoal não iria se importar de ficar com a mochila lá. Mas eu acho, não tenho certeza. E já te aviso que, da portaria do Parque, só há ônibus regular para Puerto Natales. Mas podes conseguir uma carona com turistas ou até com alguma agência para El Calafate.

      – Só precisa fazer a reserva, não precisa comprar o ingresso agora não, a não ser que algo tenha mudado no sistema do parque recentemente!

      Resposta
  • novembro 13, 2018 em 1:16 pm
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    E vc sabe me dizer se existe algum lugar para guardar a mochila (que não será levada para o circuito) na portaria do parque? É que de lá irrei para El Chalten, e se conseguir um ônibus na portaria do parque, não gostaria de ter que retornar a Puerto Natales somente para buscar as coisas. E o camping Italiano só pode ficar uma noite mesmo? Ou é melhor na recomendação para que as pessoas não fiquem vários dias? Obrigada.

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  • novembro 9, 2018 em 11:49 pm
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    Você tem total razão, tenho que fazer o O. O que você achou do Mirador Britânico? Obrigada.

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    • novembro 10, 2018 em 11:27 am
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      Espetacular! E pra teres ideia, já era o 9º dia quando cheguei lá. E mesmo assim me encantou muito! Quando as pessoas tem apenas 2, 3 dias em TdP, aconselho deixar de ir pro mirador das torres pra fazer o Glacial Grey e o Britânico!

      Resposta
  • novembro 4, 2018 em 9:54 pm
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    Olá Henrique, estou programando minha viagem para Torres e El Chalten e ainda estou em dúvida se faço o circuito O ou W. A verdade é que nunca fiz um trekking de 10 dias, o máximo que já fiz carregando toda minha comida e equipamento foram de 5 dias (não tenho intenção de ficar em refugio, alugar equipamento ou comprar comida no caminho para poder economizar). Você acha que realmente vale o sacrifício encarrar o circuito O, ou no circuito W se encontram os cenários mais belos? Parabéns pela conquista.

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    • novembro 5, 2018 em 10:02 am
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      Paula, te digo com total tranquilidade que vale. Quando estava programando a viagem, tive o mesmo receio, até coloquei as Torres no primeiro dia, fiz o sacrifício de subir até o mirador pesado, com medo de não ver muito quando saísse da trilha do W.

      A verdade é que todo dia vais ver diversas coisas que vão te surpreender. Então, se tiver a oportunidade de fazer o O, faz, não vai te arrepender!

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  • outubro 20, 2018 em 8:38 pm
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    Olá… o trecho é sinalizado? provavelmente irei sozinho em dezembbro.

    Resposta
  • outubro 20, 2018 em 2:37 pm
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    Olá, iremos de carro, você sabe se tem algum local que podemos deixa-lo enquanto fazemos o circuito O? E mesmo não acampando em algum dos campings, é possível utilizar os espaços para cozinhar?

    Resposta
    • outubro 21, 2018 em 2:53 pm
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      Tem um estacionamento na entrada do Parque, acredito que podes deixar por lá! Mas é bom enviar um e-mail para o parque para confirmar.

      Quanto a cozinhar, todos os campings possuem uma área onde é permitido usar fogareiro!

      Resposta
  • outubro 15, 2018 em 5:22 pm
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    Parabéns pelo post!!!
    A minha dúvida é em relação aos campings do circuito O, dois são gratuitos, mas vc sabe informar a média de valores para os outros para quem tem o próprio equipamento?

    Resposta
    • outubro 15, 2018 em 8:19 pm
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      Somente a área de acampar custa de US$ 10 a US$ 18, por pessoa. O preço varia de acordo com a temporada e a administradora do camping!

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  • outubro 2, 2018 em 9:54 pm
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    Olá! Estarei fazendo uma viagem em dezembro, saindo de Santa Catarina de carro… vamos até Ushuaia e depois até mendonza pela rota 40. Uma das paradas seria Torres del paine. Porém não sabia que os circuitos eram tão longos. Adoramos trilhas.. porém não teremos o tempo disponível para realizar eles. Mesmo assim, como estarei de carro… vc acha que consigo acessar alguns pontos do circuito de carro? Ou realmente só fazendo o trekking?

    Resposta
    • outubro 9, 2018 em 11:52 am
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      De carro não acessas, pois as trilhas são apenas para caminhantes…mas podes fazer alguns programas de 1 dia, como ir até a base das torres e voltar!

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  • setembro 23, 2018 em 4:41 pm
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    Adorei o seu relato , estou indo visitar minha família no Brasil em janeiro de 2019 e pretendo aproveitar e ir a Patagonia, gostaria de saber se o circuito W caso não possa fazer ele completo , pois não poderei me ausentar por muitos dias !! Qual lado você me aconselharia fazer!! Esses gastos que você teve inclui hospedagem com barracas alugadas !! Não quero carregar barracas !! Se puder responder obrigada !!

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    • outubro 9, 2018 em 11:13 am
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      Oi Janaína! Te diria para começar do Grey, pois o caminho tem menos subida!

      O valor foi o que gastei quando fiz o circuito. Inclui apenas os campings, pois carreguei minha barraca e comida o percurso inteiro!

      Resposta
  • setembro 23, 2018 em 3:41 pm
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    Relato muito esclarecedor. Estou com dúvidas a respeito de qual circuito fazer, vou em Janeiro então preciso me decidir para poder reservar os campings. Pelo que entendi fazendo o circuito O tenho mais opções de camping grátis do que no circuito W, correto? Terei que pagar os refúgios somente dos dias que entrar na trilha do circuito W em diante? E minha namorada está com medo de não aguentar todos os dias de trilha, se fosse pra você comparar o Torres del Paine com a trilha Salkantay, Laguna 69 e Montanha Vinicunca, você acha TdP mais fácil ou mais puxada? Fizemos essas na nossa viagem ao Peru ano passado.

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    • outubro 9, 2018 em 11:55 am
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      Se ela fez qualquer uma dessas trilhas aí e tiver com um mínimo de preparo físico, não terá problema para fazer Torres del Paine, principalmente se seguir esse roteiro que propus, com caminhadas de 6 a 7 horas diárias! Lembra que o Peru tem um fator extra que dificultar muito que é a altitude, algo que não vai ser problema na patagônia.

      Quanto ao camping, são dois grátis em todo o trajeto, no caso do O, e um no caso do W. Se fizer o O, terás que pagar o camping ou o refúgio das demais 7 ou 8 noites.

      Resposta
  • setembro 15, 2018 em 11:46 pm
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    parabens por tudo irmão ! por gentileza, estou descendo a américa de carro e vou ter um tempo curto em torres del paine, o que voce me indica para fazer em dois dias ?estou de carro e boa condição física amigo.

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  • setembro 3, 2018 em 1:11 pm
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    Boa tarde. Parabéns pelo post, muito esclarecedor. No entanto, estou com uma dúvida. Devido ao fato do sistema de reservas dos acampamentos el paso e italiano, administrados pela Conaf, estarem indisponíveis no momento, não consigo fazer a reservas para esses acampamentos. Sendo assim, gostaria de saber se é obrigatório fazer a reserva nesses acampamentos mesmo se eu não fosse pernoitar neles, apenas passando por eles durante o dia. E caso seja possível fazer isso, acha que é possível fazer o trecho do acampamento los perros até o acampamento Grey em dia? Obrigado.

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    • outubro 9, 2018 em 11:46 am
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      Só precisa de reserva se for pernoitar. Muita gente faz o trecho do Perros ao Grey num dia, mas para isso é aconselhável sair do Perros antes do sol nascer, bem cedo pela manhã!

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  • julho 30, 2018 em 12:07 am
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    Olá, parabéns pelo relato, com certeza será um valioso guia de bolso. Tenho uma dúvida, vi outros posts e já estava quase desistindo de fazer o O pois diziam ser possível somente fazer o O para quem levasse a própria barraca e saco de dormir. Quero fazer com minha esposa o O, porém, tendo que carregar barraca e saco de dormir para essa temperatura acho inviável, portanto queria saber se para fazer o O é possível alugar os locais com barraca e Saco de dormir (como no circuito W) caso sim, sabe qual empresa indicaria?

    Muito Obrigado.

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    • julho 30, 2018 em 1:56 pm
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      Olha, se não quer carregar os equipamentos, a única forma é alugar nos próprios campings/refúgios. Aí, já aluga quando fizer a reserva pelo site deles.

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  • junho 28, 2018 em 1:39 pm
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    Olá,
    Vou fazer o circuito W com um amigo, estávamos pensando em ir de carro, seria melhor do que caminhando?
    E se formos de carro ou caminhando, qual seria os melhores campings para passar a noite?
    Iremos ficar 5 dias.

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    • junho 28, 2018 em 2:02 pm
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      E aí Caio. Então, não tem como fazer o circuito W de carro, não há estradas no percurso, somente trilhas. De carro, o que tu consegue é dar a volta em torno do parque por uma estrada.

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      • junho 28, 2018 em 3:26 pm
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        Acha que vale a pena dar a volta no parque? ou melhor gastar o dinheiro do aluguel do carro com as trilhas e campings?

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        • junho 28, 2018 em 4:43 pm
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          Dar a volta no parque vai ser um baita programa, a região é muito bonita.

          Mas, se tiver a oportunidade e disposição de fazer, pelo menos, o circuito W ou parte dele, faça. Tenho certeza que não vai se arrepender. Os lugares mais bonitos de Torres del Paine só se alcança por trilhas!

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  • junho 18, 2018 em 8:06 pm
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    Vou com esposa em novembro, queremos fazer o w invertido qual sequência camping devo reservar para gastar o menos possível, vamos acampar.

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    • junho 18, 2018 em 8:34 pm
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      Pode fazer de várias formas, tudo vai depender da tua condição física…O bom seria dar uma olhada no mapa do parque, tem link ali na matéria, e dar uma planejada…Ele mostra as distâncias e os tempos médias pra fazer cada trecho, ajuda bastante…Em questão de preço, o único camping grátis é o Britânico e tu só pode passar uma noite lá…No restante, é ficar nos campings dos refúgios, com barraca….

      Roteiro, pode fazer vários…Por exemplo, deixar tua mochila, no primeiro dia, ali no Torres Central, pra subir e descer nesse dia mesmo, ou chegar lá de tarde e deixar para subir no dia seguinte, bem cedo, e passar duas noites no Central…Depois, pode dormir no Los Cuernos, no Francês ou no Britânico mesmo. O Britânico é o único camping grátis que existe, hoje em dia, no W, por isso é bom reservar o quanto antes (se possível, hoje, eheheh)…Mas precisa ficar atent que só é possível passar um dia nele…o bom seria tu subir no dia seguinte no Mirador, bem cedo, e ir no seguinte até o Paine Grande. No último dia, vai até o Camping Grey e volta…

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  • junho 7, 2018 em 1:10 pm
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    Primeiramente, parabéns pelo relato e por poder usufruir de uma caminhada nesse lugar fantástico!
    Queria saber se terei (4 pessoas) que contratar um guia e se você acha que será difícil eu conseguir fazer reserva nos campings que só pertencem ao circuito O. Pretendo ir em setembro.
    Desde já agradeço.

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    • junho 8, 2018 em 1:57 pm
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      Então Fernando, setembro é baixa temporada, e pelas regras atuais do parque, é obrigatória a contratação de um guia credenciado pra fazer qualquer circuito nessa época.

      Quanto aos campings, vamos lá: a maioria deles não estão ‘abertos’ nessa época do ano (no sentido que não haverá ninguém para lhe receber), mas é permitido acampar nas áreas reservadas para isso. Os mais acessíveis, como o Paine Grande e o Torres Central ficam abertos o ano todo. Não há muito fluxo de turistas na baixa temporada e teoricamente vai haver lugar nos campings.

      Ao mesmo tempo, não podemos esquecer que você só vai garantir o acesso ao circuito O se reservar os campings…Acredito que não haveria problema algum em fazer as reservas em uma data mais próxima da sua ida até TdP, porém não posso lhe garantir isso!

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  • junho 6, 2018 em 2:54 pm
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    Que caminhada massa, cara! Sonho em fazer um destes circuitos há muito tempo. Espero conseguir atingir este objetivo em breve.

    Parabéns pelo relato, vai ajudar muito a galera.

    Abçs

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  • fevereiro 1, 2018 em 2:32 pm
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    Ótimo relato, bem detalhado. Muito legal. Obrigado.

    Gostaria de saber se você reservou todos os setores (Seron, Dickson e Los Perros) pelas agências, ou se reservou somente o Paso?
    Pergunto pois as duas agências estão informando que só fazem reservas até dia 31/03. No Camping Paso eu consegui reserva para abril (01/04). Tem até pra datas mais avançadas, como 11/04. Mas nas agências não.

    Mais uma vez muito obrigado.

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    • fevereiro 1, 2018 em 3:26 pm
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      Agências tu quer dizer as empresas que administram os campings? Eu fiz todas as reservas diretamente na página deles, sem intermediários. Mas sim, nem todas as datas estavam disponíveis. Tive que fazer uma que outra adaptação no meio roteiro, atrasando um pouco minha ida pra TdP.

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      • fevereiro 1, 2018 em 9:40 pm
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        Exato, as empresas que administram os campings (Vertice e Fantastico) estão informando que não pode ser feito reserva para o circuito O em abril. E na página deles não aparece disponibilidade também. Apesar de os acampamentos gratuitos (Paso e Italiano) estarem disponíveis em abril. Achei estranho.
        Tu reservou com muita antecedência?
        Quando fostes tinha bastante gente fazendo o circuito O, ou poucas pessoas?
        Os refúgios estavam funcionando, com equipe e abertos?
        Desculpe a quantidade de perguntas.
        Muito obrigado.

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        • fevereiro 1, 2018 em 11:03 pm
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          Ano passado foi o primeiro ano que foram obrigatórias as reservas. Foi bem difícil de reservar também. Fiz elas na metade de janeiro, para fins de março, porque era a data disponível mais próxima. Eu sei que eles abriram as reservas em outubro, o sistema caiu, aí fizeram por e-mail. Foi uma confusão. Esse ano ainda fecharam o camping da base das Torres, que não era grande, mas diminui o número de locais pra acampar.

          Mas na parte do O não tinha muita gente não. Pouco mais de 30 pessoas. Todos os refúgios estavam abertos e com equipes trabalhando. Mas olha só, ali pelo dia 14 de abril acaba a alta temporada e começa a baixa. Quando começa a baixa, todos os refúgios fecham e tu precisa de guia, formar um grupo, e seguir algumas outras regras pra entrar nos circuitos.

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          • fevereiro 1, 2018 em 11:37 pm
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            Pois é, devem ter mudado o sistema. Eu queria fazer no início de abril mesmo. Mas pelo jeito pro enquanto não está aberto. Vou aguardar mais um pouco.

            Muito obrigado pelas informações.
            Boas trips. Abraço.

          • fevereiro 2, 2018 em 12:17 pm
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            Só pra corrigir: a temporada baixa começa em 1º de maio, então até lá, os refúgios vão estar funcionando. Sei que do W, vários ficam abertos o ano todo.

            Tu chegou a tentar entrar em contato com as empresas?

  • janeiro 30, 2018 em 6:25 pm
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    Parabéns pelo relato! Quantos cartuchos de gás você levou para fazer o circuito O?

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    • janeiro 31, 2018 em 9:16 am
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      Brigado Mara!

      Levei 3 cartuchos. Utilizei dois e meio, mas em pelo menos seis dias, um amigo também utilizou pra cozinhar à noite.

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      • maio 29, 2018 em 10:58 pm
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        Você comprou os cartuchos lá? Se sim, onde?

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        • maio 30, 2018 em 10:11 am
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          Comprei lá! Esses cartuchos de gás – o que parece um spray e o que serve para aquele fogareiro desrosqueável – são bem fáceis de achar. Encontra também aquele cartucho de perfurar, mas é um pouco mais difícil. Em muitos hosteis que me hospedei, e até em um ou dois campings dentro do parque, tinha um local onde o pessoal descartava cargas usadas e deixava de doação.

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  • novembro 23, 2017 em 9:27 am
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    Oi, este catamarã até o Paine Grande preciso comprar com antecedência? 2 dias antes em PN, será que rola de conseguir?

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    • novembro 23, 2017 em 10:17 am
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      Olá. Pelo que sei, não se consegue comprar com antecedência, somente na hora! Mas se for pra Puerto Natales dois dias antes, não custa verificar com alguma agência local.

      Resposta

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